As missas ocorrem nos horários indicados abaixo.
Para mais detalhes sobre as cerimônias, ou possíveis mudanças nos horários ou cancelamentos, por favor consulte a agenda paroquial.
HORÁRIOS de SETEMBRO ao final de JUNHO:
Messes Dominicales | Sábado | 16h00 na igreja |
Domingo | 10h00 na igreja | |
Sexta-feira | 20h00 na igreja |
A missa inclui um tempo de escuta da Palavra de Deus (leituras da Bíblia e, em particular, dos Evangelhos) e um tempo de bênção e partilha do pão e do vinho, que se tornam o corpo e o sangue de Cristo, um gesto que Jesus deu aos seus discípulos na noite de sua Paixão, na véspera de sua morte.
A missa é celebrada todos os dias, em todo o mundo, mas os fiéis são convidados a participar a cada domingo, em memória do primeiro dia da semana, quando Jesus ressuscitou dos mortos.
Outras festas são consideradas de “obrigação” para os praticantes: Natal, Ascensão, Assunção, Todos os Santos.
Somente os sacerdotes, ordenados pelos bispos, sucessores dos apóstolos, podem celebrar a missa. A missa cria um vínculo de “comunhão” entre os fiéis, não apenas os presentes mas também os do mundo inteiro. Unidos também pela oração, em uma única comunidade, vivos e mortos. Até o Concílio Vaticano II (1962-1965), que autorizou o uso das línguas locais, a missa era dita em latim.
A missa se divide em dois grandes momentos: liturgia da palavra e liturgia da Eucaristia, que significa ação de graças, cercados pelo momento de acolhida no início e pelo envio no final.
Liturgia da Palavra
- A acolhida. Esta parte tem como objetivo reunir os participantes, colocá-los diante de Deus. Os crentes, ao entrarem numa igreja, traçam com a mão direita um sinal da cruz, da testa ao ventre e do ombro esquerdo ao ombro direito. Assim, eles se deixam cobrir inteiramente pela vida de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Muitas vezes, um canto de entrada abre a celebração.
- Em seguida, os fiéis são convidados a reconhecer humildemente seus pecados e a acolher o perdão de Deus. Os fiéis reconhecem-se pecadores, pedem perdão a Deus, recitando o “Confesso a Deus”, “Senhor, tem piedade de nós”.
- No domingo, é introduzido aqui o canto de louvor do Glória ou Glória a Deus, no qual os fiéis reconhecem a grandeza de Deus.
- Uma Oração de Abertura (ou coleta) reúne então a oração dos fiéis, chamando sobre eles a graça de Deus para a disponibilidade ao mistério que celebram. Ela se dirige a Deus reconhecido na Trindade (o Pai, o Filho e o Espírito Santo) como são todas as orações da missa.
Leituras do Antigo e Novo Testamento
Esta parte decorre diretamente da liturgia judaica, da qual retoma a estrutura. Os textos são lidos de maneira contínua de uma celebração para outra.
- Um trecho do Antigo Testamento
- Um salmo
- Um trecho do Novo Testamento (uma epístola ou um texto dos Atos dos Apóstolos. Os Atos dos Apóstolos estão na Bíblia, logo após os Evangelhos. As Epístolas estão após os Atos dos Apóstolos, são cartas dos santos Paulo, Tiago, Judas e João. Ou ainda do Apocalipse.
- Aleluia: em hebraico: “Louvai a Deus”. É uma aclamação de louvor e alegria que aclama a Palavra de Deus que será lida ou a presença de Deus através de Sua Palavra.
- Evangelho
Os evangelhos estão no centro do Novo Testamento. São quatro, atribuídos respectivamente a Mateus, Marcos, Lucas e João. A palavra “evangelho” significa “boa nova”. Os evangelhos dizem a boa nova que é para o crente o encontro com Jesus que o salva, pela sua vida, morte e ressurreição. Apenas o sacerdote ou o diácono pode lê-lo. O evangelho é então aclamado como a própria presença de Cristo vivo: “Louvor a Ti, Senhor Jesus”.
Homilia
O sacerdote ou o diácono relaciona os textos das Escrituras com a vida cotidiana dos fiéis, o ensinamento da Igreja ou o sentido da celebração em curso (casamento ou funeral, por exemplo).
Credo
Do latim “eu creio”. É a profissão de fé que os fiéis recitam, aos domingos e nos dias de festa, para significar sua adesão à Palavra de Deus e à Sua presença. Sob a denominação de “símbolos”, isto é, o que “liga”, existem duas formulações: o símbolo dos Apóstolos (nascido no século II), o mais antigo, reduzido ao essencial, e o símbolo de Nicéia-Constantinopla (325-381), resultante dos grandes concílios que afirmaram a divindade de Cristo.
Oração Universal
Os fiéis compartilham suas intenções de orações, as da Igreja e as do mundo.
Liturgia da Eucaristia
A segunda parte trata das oferendas.
A preparação dos dons
O celebrante deposita as hóstias (pão ázimo, composto apenas de água e farinha) na patena, pequeno prato específico para este uso, e derrama vinho no cálice, taça também específica para este uso. Ele adiciona algumas gotas de água ao vinho para simbolizar a união da divindade e da humanidade de Cristo. O sacerdote eleva alternadamente a patena e o cálice abençoando a Deus por Seus dons.
Lavabo
Um acólito derrama um pouco de água sobre as mãos do celebrante, para significar a necessária purificação interior para se apresentar diante de Deus.
Coleta
Durante o tempo da oferta ou ofertório, uma cesta circula pela assembleia e recolhe as doações dos fiéis, como sinal de oferta de suas vidas, de sua participação na oferta do pão e do vinho. A coleta é geralmente destinada às necessidades da comunidade cristã, mas muitas vezes também à solidariedade mais ampla com outros, próximos ou distantes.
Oração sobre as oferendas e Sanctus
O ofertório é concluído por uma oração sobre as oferendas. Depois vem a abertura, chamada prefácio, para a oração eucarística. Termina com o Sanctus, canto em honra à grandeza e santidade de Deus.
Oração eucarística
Numa longa oração, o celebrante lembra a Última Ceia, a última refeição de Jesus, e pede a Deus que faça repousar sobre a assembleia e sobre os dons (o pão e o vinho) o Seu Espírito, para que se tornem corpo e sangue de Cristo. No coração do relato da Última Ceia, ele não fala mais na terceira pessoa, mas na primeira: ele não diz “Isto é o corpo de Jesus”, mas as palavras de Jesus em Sua última refeição: “Isto é o Meu corpo”.
A Eucaristia é um “sacramento”, simultaneamente sinal e presença real do que celebra: a morte e a ressurreição de Jesus. O pão e o vinho tornam-se, portanto, na fé católica, “presença real”, corpo e sangue de Cristo. O momento essencial da celebração está no coração desta oração, o que se chama consagração, palavras e gesto nos quais o pão e o vinho tornam-se “corpo e sangue de Cristo”. Cristo está, portanto, realmente presente a partir desse momento.
A Eucaristia reúne assim num só evento a última refeição de Jesus com os Seus apóstolos (a Última Ceia), a Sua morte na Cruz na Sexta-feira Santa e a Sua Ressurreição no domingo de Páscoa.
Pai Nosso e “gesto de paz”
No final desta oração, recita-se o Pai Nosso. O Pai Nosso é a oração cristã por excelência. Comum a todas as confissões cristãs, foi ensinada pelo próprio Jesus aos Seus discípulos e revela a relação do crente com Deus. É recitada ou cantada, em preparação para a comunhão.
Em seguida, os fiéis recebem a paz, a paz que é o Cristo, que o celebrante pede de maneira particular neste momento numa oração. Os fiéis transmitem-na apertando as mãos ou abraçando-se. Não se trata de simples fraternidade nem de afeição, mas de uma comunhão profunda na qual Cristo está presente.
Comunhão
Do latim “communio”, que pertence a vários. Designa-se por este termo a recepção do corpo de Cristo, presente na hóstia, conforme o apelo de Jesus: “Tomai e comei”. Uma união íntima se estabelece entre o fiel e Deus.
Para recebê-la, o fiel deve: estar numa disposição adequada (e, em primeiro lugar, ter feito sua “primeira comunhão”), não ter consciência de pecados graves, não demonstrar publicamente um desacordo com o ensinamento da Igreja, estar em jejum de uma hora antes da comunhão.
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